Foto: Celso Akin/AgNews
Pecando no quesito pontualidade, o padre cantor Fábio de Melo iniciou sua entrevista coletiva nesta quinta-feira (26), em São Paulo, com uma hora de atraso. Com o intuito de falar sobre a gravação de “Iluminar”, seu segundo DVD (que acontece no sábado, dia 28, no Credicard Hall, SP), porém, o assunto menos recorrente foi a música.
“Não teremos participações especiais, mas nesse show quero experimentar formatos novos. Faremos um apanhado de músicas do CD ‘Iluminar’ [um dos 13 lançados pelo padre] mais algumas outras”, adiantou Fábio de Melo. “Minha intenção é ultrapassar as fronteiras religiosas com a minha música, sair dos guetos. Quero que minha música faça bem ao coração de todos”.
Responsável, junto com o padre Marcelo Rossi e o padre Antônio Maria, por dar uma cara nova à música cristã, o padre Fábio de Melo afirma que o que faz não é algo de vanguarda, já que continua transmitindo a mesma mensagem dos antigos. O fator inovação é o meio como propaga suas ideias no mercado fonográfico.
Sobre a fama, Fábio de Melo garante que se mantém como sempre foi. “Não tenho o direito de viver como um popstar. Não ando escoltado. Sou uma pessoa normal. Fiquei conhecido por ser um padre, e é isso o quê sou”, explica. “Quando saio, sei que serei abordado. Se não estou disposto, fico em casa. Ser famoso gera uma relação objetal; no mundo das celebridades o ser humano não é respeitado”.
E quando o assundo é política, o padre não titubeia: “declarei apoio ao Gabriel Chalita [que concorre a um cargo de Deputado Federal] porque somos muito amigos, não tenho como dissociar minha imagem da dele. Também declarei meu apoio ao padre Afonso Lobato, de Taubaté [que concorre como Deputado Estadual]. Mas só isso. Não pretendo atuar nas campanhas”. Em 2009, Fábio de Melo e Gabriel Chalita lançaram o livro “Cartas Entre Amigos”, no qual publicaram suas opiniões sobre temas como o medo da morte, a solidão e o fracasso.
Fonte: Blogfonico
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