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sábado, 8 de maio de 2010
Marcas na alma - Pe Fábio de Melo
Tenho marcas na alma, registradas com calma,
por tuas mãos de mulher
nos cuidados, silenciosos segredos
e a materna certeza: eu tenho alguém por mim
e o meu mundo tinha fim nos teus braços
feito barco ancorado, descanso sem fim
hoje se desprende do peito esta dor de saudade
que tem cheiro de mãe, de infância e verdade
de brinquedo perdido e de chuva caindo molhando o
quintal
olho pro teu rosto cansado e componho os meus versos
e num choro contido te encontro e confesso
que apesar de crescido, ainda sou teu menino carente
de mãe.
tuas coisas tão simples, tua fala tão mansa,
e o teu grito de dor
são lembranças que a vida não leva
sacramentos que o tempo em mim depositou
feito caixa, um baú de segredos,
onde a chave que abre é o teu nome, minha mãe.
hoje se desprende do peito esta dor de saudade
que tem cheiro de mãe, de infância e verdade,
de brinquedo perdido e de chuva caindo molhando o
quintal
olho pro teu rosto cansado e componho os meus versos
e num choro contido te encontro e confesso
que apesar de crescido,
ainda sou teu menino, carente de mãe.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
O que era pra ser
A mesa posta para um banquete
O cheiro de bolo assando
O café
O sorriso que encontro quando chego à porta
A doçura ao me receber
O jeito de perguntar tentando ser discreta
A preocupação
O amor incondicional
As noites sem dormir por causa de uma febre
A alegria ao me ver passar de ano
A confiança que depositou em mim
Você acreditou que eu daria certo
Você
Apenas você seria capaz de morrer por mim
Você
Que não viu nada disso acontecer
Você
Que se foi sem eu entender
A você
Faço essa homenagem
MÃE
Que agora mora dentro de mim
Uma homenagem a todas as mamães que foram morar com Deus.
Leila Longo Menegon
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Boa Tarde especial: programa desta sexta recebe o padre Fábio de Mello
Durante toda a semana o Boa Tarde falou sobre as mulheres que se dedicam aos filhos. Nesta sexta o programa faz uma homenagem a todas elas, as mães trabalhadoras, neuróticas, novatas ou tardias.
Silvia Poppovic recebe o padre Fábio de Mello, que vai abençoar todas as mamães e dois exemplos de dedicação: Marisa Mello que vive para cuidar de 30 filhos, 27 deles adotados, e a grande matriarca Maricy Trussardi, socialite conhecida por colocar a maternidade em primeiro lugar.
No ar às 16h, na Band!
Fonte: eBand
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Saudade de mãe
Coloquei o filtro da arte naquela cena comum
e a luz que até então estava escondida
veio surpreender-me com seu poder de claridade.
A mulher simples, mãos calejadas de lida rotineira,
mulher que aprendeu a curar as dores do mundo
a partir dos meus joelhos esfolados de quedas e estripulias.
Aquela mulher, minha mãe,
rosto iluminado por uma labareda que tinha origem no fogão de lenha
trazia consigo o dom de me devolver a calma
que a vida tantas vezes insistiu em me roubar.
Aquela cena, mulher, fogão de lenha,
panela preta, escondendo a brancura de um arroz feito na hora
é uma das cenas mais preciosas
que meu coração não soube esquecer.
Saudade de mãe é coisa sem jeito.
Chega quando menos imaginamos:
um cheiro, uma melodia, uma palavra, uma imagem
e eis que o cordão do tempo nos convida ao retorno à infância,
como se um fio nos costurasse de novo ao colo da mulher
que primeiro nos segurou na vida
e agora pudesse nos regenerar.
Saudade de mãe é ponte que nos favorece um retorno a nós mesmos.
Travessia que nos recorda uma identidade muitas vezes esquecida,
perdida na pressa que nos leva.
Saudade de mãe é devolução,
é ato que restitui o que se parte,
é luz que sinaliza o local do porto,
é voz no ouvido a nos acalmar
nas madrugadas de desespero e solidão
através de uma frase simples:
"dorme meu filho, dorme"
Chega quando menos imaginamos:
um cheiro, uma melodia, uma palavra, uma imagem
e eis que o cordão do tempo nos convida ao retorno à infância,
como se um fio nos costurasse de novo ao colo da mulher
que primeiro nos segurou na vida
e agora pudesse nos regenerar.
Saudade de mãe é ponte que nos favorece um retorno a nós mesmos.
Travessia que nos recorda uma identidade muitas vezes esquecida,
perdida na pressa que nos leva.
Saudade de mãe é devolução,
é ato que restitui o que se parte,
é luz que sinaliza o local do porto,
é voz no ouvido a nos acalmar
nas madrugadas de desespero e solidão
através de uma frase simples:
"dorme meu filho, dorme"
Hoje, nesse dia em que a vida me fez criança de novo;
neste instante em que esta cena feliz tomou conta de mim,
uma única palavra eu quero dizer
Oh, minha mãe... que saudade eu sinto de você!
neste instante em que esta cena feliz tomou conta de mim,
uma única palavra eu quero dizer
Oh, minha mãe... que saudade eu sinto de você!
Padre Fábio de Melo
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