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domingo, 19 de setembro de 2010

Niguém merece ser sozinho



Que o seu amor não seja único...

O seu coração sabe disso, porque certamente já experimentou o amargo sabor da solidão. É no encontro com o outro que o eu se afirma e se constrói existencialmente. O outro é o espelho onde o eu se solidifica, se preenche, se encontra e se fortalece para ser o que é. O processo contrário também é verdadeiro, pois nem sempre as pessoas se encontram a partir desta responsabilidade que deveria perpassar as relações humanas.

Você, em sua pouca idade, vive um dos momentos mais belos da vida. Você está experimentando o ponto alto dos relacionamentos humanos, porque a juventude nos possibilita ensaiar o futuro no exercício do presente. Já me explico. Tudo o que você vive hoje será muito importante e determinante para a sua forma de ser amanhã.

Neste momento da vida, você tem a possibilidade de estabelecer vínculos muito diversificados. Família, amigos, grupos de objetivos diversos, namorados e namoradas. Principalmente esses últimos, que não são poucos. Namora-se muito nos dias de hoje, porque as relações humanas estão cada vez mais instáveis e, por isso, menos duradouras. Parece que o amor eterno está em crise.

Que o seu amor não seja único!

Quando paramos para pensar um pouco, chegamos à conclusão de que o problema está justamente na forma como estabelecemos os nossos relacionamentos.

O grande problema é que geralmente investimos todas as nossas cartas naquela pessoa nova que chegou. Ela passa a centralizar a nossa vida, consumindo nosso tempo, nossos afetos, nossos pensamentos e nossas energias. Tudo passa a convergir para ela e, com isso, vamos reduzindo o nosso círculo de relações. O outro vai tomando tanto nossa atenção que, aos poucos, até mesmo a família vai sendo esquecida.

Porém, quando esquecemos de cultivar estes vínculos que até então faziam parte de nós, vamos criando lacunas afetivas dentro do nosso coração. É nesse momento que a confusão acontece, pois todas as necessidades começam a ser preenchidas pela pessoa enamorada.

Com o passar do tempo, ela começa a carregar um fardo muito pesado, pois passou a exercer a função de pai, mãe, irmão e amigo, quando na verdade ela é apenas um namorado, ou namorada.

Cada forma de amor no seu lugar!

Essa relação começará ser muito pesada para ambos. Será fortemente marcada pela dependência, pelas cobranças e pelo ciúme. Ambos passam a viver uma insegurança muito grande, pois nunca sabem ao certo o papel que exercem na vida um do outro. O amor deixa de ser amor e passa a ser sentimento de posse, como se o outro fosse uma propriedade adquirida, pronta para atender todos nossos desejos.

Quando o coração humano identifica esse sentimento de posse, ele tende a se esconder de si mesmo e, conseqüentemente, dos outros. Teme que alguém venha quebrar o encanto, mostrando que não existe nenhuma história de amor e que ambos viraram sapos. E, o pior, acorrentados.

Mas a mudança é sempre possível. Só é preciso que sejamos honestos. Se por acaso você se identificou com esta possessiva e conturbada forma de amar, vale à pena buscar uma ajuda. Comece a canalizar melhor os seus afetos. Não os direcione a uma única pessoa. Tenha amigos, cultive-os. Redescubra sua casa, seus pais, seus irmãos, mesmo que existam problemas entre vocês.

Deixe aflorar os afetos que ficaram adormecidos dentro de você. Não coloque sobre a pessoa que você diz amar a responsabilidade de ser o centro do seu mundo, nem se sinta deixado de lado o dia em que ela disser que não vai lhe ver, porque precisa ficar com a família. É que existem momentos que o colo da mãe é muito mais necessário do que o seu.

É duro de ouvir isso? Pois é, muito mais duro é não compreender!

Padre Fábio de Melo


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  Pe Fábio é Jesus na minha vida

3 comentários:

guiomar disse...

realmente PADRE ninguem merece viver sozinho. Eu vou falar de mim sbre a solidão.A 9 anos esse é o meu viver, o meu estilo de vida. Tenho 3 presentes maravilhosos que meu esposo mim deu, hoje já estão casados vivem muito bem com suas esposas, Cada um querem que eu vá ficar com cada um, mais já acostumei com a minha vida. Hoje faço o que quero sem dar satisfação pra nenhum e a ninguem sou solitária por escolha minha. Claro às vezes bate aquela solidão, saudade do único amor da minha vida, mas faz parte.

guiomar disse...

eu moro sozinhaà 9 anos mas não sinto solidão,o que eu sinto é saudade da pessoa amada. Eu já senti a solidão, a esperiencia não foi nada boa. mais agora não, Tenho 2 companheiros que nunca vão separar de mim um é o meu DEUS o outro é meu computador.

guiomar disse...

PE, Fabiojá faz 9 anos e 4 mezes que vivo sosinha, desde que meu marido faleceu. Não é bom viver sosinha, mai foi uma opção minha, porque eu tinha medo de encontrar alguem que fosse ao contrário do meu marido. Então o tempo foi passando, meus filhos casaram e eu decedir a morar sosinha, e estou até hoje. Mais sinto muita saudade demeu marido, pois ele foi o primeiro e o único amor da minha vida. Mais agora comprei esse computador e passo meu tempo dijitando, é onde faço meus comentários. mais vou ser sinsera, viver sosinha não é nada bom.

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