Padre Fábio lança CD e DVD com músicas de Lulu Santos e Roupa Nova

POR PRISCILLA COSTA

Foto: Divulgação

Rio - Há quem diga que ele é o genro que toda mãe gostaria de ter: bonito, gentil e bem-sucedido. Outras mais ousadas, como a modelo Nicole Bahls (dançarina do ‘Pânico na TV’), afirmam até que “é o homem mais sexy que existe. Pois o que atrai é o poder das palavras”. Comentários apimentados à parte, o que o padre Fábio de Melo quer é ser lembrado pelas mensagens de amor e respeito que canta para todo o Brasil. Palavras que podem ser conhecidas nos novos CD e DVD ‘Iluminar ao Vivo’ (R$ 17,90 e R$ 27,90, respectivamente).

Constrangido diante dos comentários, ele deixa claro que toda e qualquer insinuação um pouco mais maliciosa é censurada. “Toda vez que observo, não tenho receio de dizer e estabelecer o limite. Já tive comentários bobos e maldosos sim, mas ninguém pode banalizar o que lhe parece ser”, declara o padre, referindo-se à sua aparência jovial. “É complicado ter domínio sobre o que provocamos nas pessoas. Mas tenho como controlar a maneira como me abordam”, acrescenta.

Na nova produção gravada ao vivo, no Credicard Hall, em São Paulo, há canções de sucesso do último disco e novidades, como a música ‘Solar’ de Milton Nascimento, que empolgam um público de quase cinco mil pessoas. “Eu amo o Milton. Ele já está incluído no nosso próximo trabalho em que vamos convidar artistas da Música Popular Brasileira”, informa.

No ‘Iluminar’, padre Fábio reúne músicas católicas e também canções populares como ‘Se Bastasse Uma Canção’, versão para ‘Se Bastasse Uma Canzone’, do italiano Éros Ramazzotti, entre outras. Outro momento pop do show é a interpretação do padre na música ‘Apenas Mais Uma de Amor’, do roqueiro Lulu Santos. Com leve embargo na voz, o padre dedica a canção à mãe, dona Ana, de 73 anos. Sentadinha na plateia entre o público, que daria tudo para ser tão especial para o sacerdote, ela acompanhava a apresentação.

“É uma canção que fala do amor e seus prejuízos. Se doar e não exigir nada em troca. Ela esteve ao meu lado, me apoiando nas decisões mais definitivas”, conta ele, que é o caçula de oito irmãos e aos 16 anos entrou no seminário.“Não teve drama na minha casa. Deu tempo de namorar bastante.Tive as minhas paqueras na época do colégio e todas viraram minhas amigas”, revela o sacerdote, explicando ainda o ‘adeus’ à tradicional batina. “Eu não estou no que uso e sim no que falo e faço. Não tenho dúvida que prego o bem”.

Fonte: O Dia Online

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