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terça-feira, 12 de outubro de 2010

O TOM É CRISTÃO


O ritmo pode ser o metal, o rap, o rock ou o pop. Em Joinville, bandas encontraram, entre esses e outros gêneros musicais, uma maneira de louvar ao Senhor.


 
Foi-se o tempo em que o repertório dos cristãos se restringia aos hinos e cânticos escritos nos hinários e entoados apenas nos cultos religiosos. Com o tempo, a música gospel foi se transformando e, sem perder a base bíblica, criou outras formas de louvor e entretenimento. Novos cantores e diferentes vertentes ajudaram a mudar este cenário. Não que a música cristã tradicional tenha perdido espaço, mas, sim, compartilhado o público com os estilos contemporâneos. Em Joinville, assim como em todo o País, há uma expansão da música gospel, tanto no número de ouvintes quanto no volume de vendas. Trata-se de um período em que todo o tipo de instrumento musical é experimentado, mas é a postura cristã que determina o tom.

Nos shows, os músicos e o público pulam o máximo que podem, cantam alto, gritam, levantam as mãos. Parece até a descrição de uma apresentação secular, porém, os olhos estão fechados e as palavras são cantadas em tom de oração. Em alguns pontos da multidão, é possível ver dedos em riste, apontando para algum lugar do céu. Durante uma música e outra, o evento silencia e há uma pausa para a leitura da Bíblia Sagrada. Pessoas choram e sorriem ao mesmo tempo, ao ouvirem trechos do livro antigo, que foi escrito há milhares de anos, mas que comove, como se fosse uma carta particular de um familiar distante. Independentemente de qual igreja você for, se perguntar sobre o motivo de tanta felicidade, provavelmente a resposta terá um nome: Jesus.

A música cristã é executada por diferentes motivos. Como adoração ou como um produto de entretenimento, voltado para um público cada vez mais amplo, a música cristã já não se restringe apenas aos templos e às igrejas. Hoje, mesmo com o espaço reduzido, também compõem a programação de rádios convencionais.

Na Bíblia Sagrada há três livros que contêm letras de canções: o primeiro e o segundo livro de Crônicas e os Salmos. Davi tocava harpa e compôs grande parte dos 150 salmos, que compõem o maior livro da Bíblia. No último versículo, o personagem escreve: “Todo ser que respira louve ao Senhor”.

Há pessoas que aprendem música na igreja e, depois, ingressam na produção de músicas seculares. Mas também tem o lado inverso: depois de passar por grupos não-cristãos, convertem-se e passam a cantar louvores. Segundo a Associação Brasileira de Produtores de Discos, a música religiosa é o segundo gênero mais vendido no Brasil. Atualmente, destacam-se nomes como Aline Barros, Oficina G3, Fernando Brum, Regis Danese, Padre Fábio de Melo e Ludmila Ferder. A mensagem tende a ser a mesma, mas o gênero transita do forró ao heavy metal, e da música gaúcha ao indie.

Atentas a este mercado, as gravadoras nacionais passaram a investir no segmento gospel. Setor que já movimenta um bilhão de reais por ano e tem cerca de 50 milhões de ouvintes no território nacional. Em 2009, o CD “Iluminar”, do padre Fábio de Melo, foi o mais vendido. “Os maiores músicos do País estão alinhados à música gospel, porque a igreja está proporcionando ajuda aos músicos”, opina o presidente da Associação de Músicos de Joinville (Amuj), José Antonio Barcelos de Mello.

Na Amuj, há sete bandas cadastradas. Segundo Mello, o objetivo é criar oportunidades para estes profissionais como ocorreu no projeto Espaço Autoral, que contou com show das bandas Aeroblitz, Herdando Nações e Sit Lux. “As bandas ‘gospeis’ têm um público forte. Quando se apresentam, o espaço fica pequeno”, afirma Mello.

Fonte: A notícia 


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